Considerando que o equivalente a 20% do salário-base, em média, é canalizado para os benefícios dos colaboradores, é surpreendente que esse investimento ainda receba pouca análise. Embora muitas funções, como finanças ou marketing, tenham empregado análises há algum tempo, 80% dos empregadores ainda dependem exclusivamente de planilhas para analisar dados de benefícios dos funcionários.
É impossível tentar reunir, padronizar e analisar dados de milhares de colaboradores globais sem analytics eficazes. Isso também aumenta a probabilidade de que as decisões sejam tomadas usando dados desatualizados, ou que um único ponto de falha faça com que todo o sistema caia. Além disso, é difícil garantir que os sistemas manuais permaneçam em conformidade com o GDPR, deixando as organizações abertas a erros que poderiam levar a um enorme risco financeiro e de reputação.
Os analytics devem sustentar todos os elementos da sua estratégia de RH e benefícios. É imensurável acompanhar mudanças no comportamento dos benefícios dos colaboradores, por exemplo, permitindo que as organizações continuem atuando com agilidade e mantendo uma oferta relevante. Por exemplo, à medida que a pandemia da covid-19 de 2020 tomou conta, as organizações com essa capacidade puderam acompanhar as mudanças.
Nesse novo contexto, os empregadores já equipados com recursos de analytics colheram recompensas. Essas equipes de RH puderam ver quase em tempo real como o impacto da pandemia afetou sua oferta de benefícios e puderam identificar lacunas ou sucessos que surgiram.
Essa compreensão pode levar a mudanças estratégicas, como, por exemplo, complementar seus programas de bem-estar, com oficinas virtuais de nutrição ou aulas de culinária. Os analytics podem, então, ajudar a monitorar a aceitação do esquema, ajudando os líderes de RH a avaliar se novos benefícios oferecem um bom retorno sobre o investimento.